Por meio do Projeto de Lei 2.573/2021, o deputado estadual Dr. Jean Freire pretende tornar o queijo cabacinha, uma tradição no Vale do Jequitinhonha, patrimônio cultural e imaterial do Estado. Além de possuir um imenso valor simbólico e cultural para a comunidade local, o produto também é fonte de renda para muitas famílias.
O queijo cabacinha, além de muito saboroso, conta com um processo de fabricação extremamente tradicional da região, sendo de grande importância na construção da história e identidade cultural do Vale do Jequitinhonha. De origem italiana, derivado do queijo Caccio Cavalo, o queijo cabacinha recebe esse nome devido ao formato que ele possui após ser amarrado aos pares por um barbante e pendurado em uma vara de madeira, ganhando o formato de uma cabaça.
Com o reconhecimento do produto, o deputado Dr. Jean Freire busca ampliar e fomentar a valorização e a memória dos saberes tradicionais do Vale do Jequitinhonha. A proposta tem por objetivo difundir a importância histórica e artística do produto, além do intuito de conseguir maiores investimentos e recursos para a região.
Importância do queijo Cabacinha para a economia do Vale do Jequitinhonha
O processo de fabricação do queijo cabacinha no Vale do Jequitinhonha, para muitos produtores, representa o sustento e a fonte de renda de muitas famílias e movimenta grande parte da economia local. Por ser feito de forma tão específica e tradicional e carregar toda uma gama de significados históricos, pessoas dos mais variados lugares do país visitam a região exclusivamente para a aquisição do queijo.
Além de turistas, muitas pessoas alteram a rota de origem e passam pela região apenas para comprar o produto e levar para outra localidade. Esse cenário evidencia o fomento tanto do setor gastronômico quanto de turismo da região e possibilita que o produto seja cada vez mais difundido no país.
Além disso, muitos fabricantes do queijo na região afirmam que, com a aprovação da lei, outros mecanismos de valorização do produto possam surgir, mantendo, assim, o caráter simbólico, artesanal e cultural do queijo cabacinha sempre presentes. Ademais, para alguns moradores das comunidades locais, o reconhecimento advindo da lei fará com que as próximas gerações se interessem cada vez mais pela produção do queijo, mantendo, de certa forma, o legado e tradição popular da região.
Assessoria de Comunicação